sábado, 30 de abril de 2011

Sou de choro fácil. Choro sozinha, outras vezes não. Chorar não me faz mais fraca, faz-me mais forte.
Choro porque não tenho vergonha do que sinto.
Choro com finais tristes e felizes. Choro com a dor, com a tristeza e com a alegria nos olhos de alguém.
Choro de raiva, choro de saudades. Choro de rir. Choro quanto me magoam e quando magoo. Choro com medo. Choro porque não consigo controlar. Choro em contos de princesas e em dramas.
Choro porque sim.
E quando te fores, vou chorar. Mas prometo, vou sorrir quando voltares.

Neuroses - Colecções!

Sou gaja louca por colecções. Há pancas para tudo, a minha é coleccionar. Brincos, caixas, revistas, livros, roupa (ups!). Adoro estantes com enciclopédias - aliás tenho várias no meu quarto.
Coleciono sacas de açucar. E guardo os bilhetes de todos os lugares onde vou, museus que visito, concertos que assisto, festivais, teatro...enfim. Pancas!


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pensamento Absurdo I

E se tudo o que nós somos e vivemos não passasse de fruto de uma imaginação fértil de alguém que comprou um livro novo e o devora a cada palavra, imaginando detalhadamente cada capítulo e cada personagem?

Das mulheres complicadas, das saudades e das ilusões

As mulheres são complicadas. Ponto. Ai se são. São o suficiente, não a ponto de fazer tempestade num copo de água mas sim a ponto de mandar a mesa abaixo e mais qualquer coisa que apareça à frente. Mas também são complicadas a ponto de estarem a cair por dentro mas deixarem o copo ali na mesa, quieto, por semanas, meses, como se não fosse nada com elas.
As saudades são complicas. Ponto. Ai se são. Ou porque o tempo não passa, ou porque X música ou X lugar ou X expressão traz à superfície alguma lembrança, algum momento, a ponto de fazer rolar uma ou outra lágrima malandra. Ou várias. E apertar o peito. E suspirar.
As ilusões são a maneira mais fácil de arranjar uma grande queda na realidade.  Não aquelas que arranha os joelhos e as palmas das mãos. Aquelas que se cai completamente desamparado, sem nada onde se agarrar, não importa o quão grande seja o círculo de amigos e pessoas que queiram bem e que tenham avisado. É daquelas que se é capaz de abrir a testa, ou partir uma perna, ou deslocar umas quantas costelas. Quedas das bem altas, aparatosas e dolorosas. Nada que não se recupere, mas a cicatriz fica lá, para lembrar da lição que deveria ter sido aprendida.
Posto isto nunca se deve juntar mulheres+saudades ou mulheres+ilusões, e  em caso algum, nunquinhajamais,never, se deve juntar mulheres+saudades+ilusões. Aí sim, está o caldo entornado.
E depois de tantas vezes que já dei com os cornos na parede já caí (e de tantas que irei cair), consegui juntar mulheres+saudades.
"Mas um conselho de amiga, não te iludas."

sábado, 23 de abril de 2011

Inspiring people

"Embora não me possa mexer e tenha que falar através de um computador, na minha mente, sou livre."

Stephen Hawkings, in "Stephen Hawkings Universe".

Das mães

Sempre tive uma relação mais ou menos aberta com os meus pais, falamos abertamente sobre diversos assuntos, na maioria das vezes sem dramas. Claro que, sendo eu de outra geração, a minha forma de pensar e de agir por vezes choca com a deles. Nada de outro mundo. E claro que tenho os meus segredos, como toda gente. Coisas que me dizem respeito apenas a mim ou coisas das quais não me sinto confortável em falar com eles.
Ontem, falando inicialmente sobre o efeito da pílula e como as maminhas numas pessoas aumentavam e noutras não (sim, uma pessoa nunca está bem com o que tem, eu sei. Queixo-me muitas vezes disso, e quem me conhece sabe), vira-se a minha mãe, a querer "tirar nabos da púcara" em jeito de opinião, "Eu não sei se já iniciaste a tua vida sexual, não é, são coisas tuas, mas se não iniciaste, acho que não devias tomar a pílula, que isso faz-te mal, tantas hormonas.". 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Chegada às novas tecnologias

Os dias que nunca te direi agora também no facebook. Sigam-me os (in)vulgares :)

Da família

Imensas coisas não se podem escolher, ou mudar. Uma delas é a família. Pessoas do nosso sangue, rostos que sempre vimos presentes na nossa vida, como se existissem desde os primórdios da Terra. 
Pessoas que torturam falando, pessoas que metem o nariz na nossa vida porque sim, porque são família, têm esse direito.
Tudo começou na minha mãe, a ovelha negra da família, por ser mulher, por querer ser independente, por usar saia acima do joelho, por andar de bicicleta, por não querer saber de homens, por defender os irmãos, por ser ela, numa época que não era dela. 
Hoje sofre de Fibromialgia, mas a família acha que é mania dela. Hoje, como sempre vi acontecer, desde que me conheço por gente, desmaia, sofre, vai para o hospital, e a família acha que faz de propósito, para chamar a atenção. Hoje, como sempre, continua a fazer tudo pelos pais. E em troca,

Das pessoas

Há pessoas que não se tocam. Que magoam, que fazem ferida e que metem lá o dedo depois, para magoar ainda mais. Que atacam e tentam rebaixar, talvez para se sentirem melhor com elas próprias.
A mais recente é alguém que supostamente era minha amiga, mas insinuou algumas vezes, na mesma conversa, que me vestia de forma semelhante a uma p*ta. Começou tudo numa brincadeira relativamente à vitória do Porto:

J.: Rennie não tenho mas queres Kompensan?
Ela: prefiro nurofen gel. e tu kk dia tens de usar ginocanesten
(...)

terça-feira, 19 de abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Green day

Green day
Green day by j_s* featuring green jeans

"Já Era"

Há pessoas que sempre vimos presentes na nossa vida e que ingenuamente acreditamos que são eternas. É o caso da Senhora Tina, que morava perto da minha rua. 
Sempre a vi igual, curvada com o peso de uma vida de sofrimento, apoiada na bengala que lhe tínhamos oferecido num aniversário, mas sempre, sempre, com um sorriso nos lábios e com um olhar meigo por detrás dos óculos gastos pelo tempo. 
Subia a rua todos os dias à tarde, depois do lanche, hora que me apanhava em casa, a chegar da escola. "oh nina, olha o que eu trouxe para ti.". Ora uma barra de chocolate kinder, ora uma flor, ora uma moeda, ora qualquer coisa. Mas trazia, sempre. 
Passando os dias sozinha, dizia à minha mãe que eu era a luz do dia dela. E eu ficava lá, a ouvi-la falar, a perguntar-me pela escola, a contar histórias, a disfarçar lágrimas. 
Eu cresci, e assim como o tempo passou por mim, passou também por ela.
Deixei de a ver todos os dias, pois a minha escola já não ficava a cinco minutos de casa e as pernas dela já não aguentavam a caminhada até mim. Passei a vê-la muito raramente. 
Cresci mais um pouco e fui estudar para outra cidade. Nunca mais a vi. 
Ia sabendo pela minha mãe o estado dela: de mal a pior. Sem as filhas, sozinha, num lar de dia, uma carrinha de transporte vinha trazê-la a casa, apenas para dormir. 
Piorou: as pernas já não lhe obedeciam e ficou presa a uma cadeira de rodas. Não voltava a casa já.
Hoje, a caminho de casa, passei pela dela. Por cima da janela onde antes via tapetes brancos a apanhar sol, li um letreiro, da ERA com um sobreposto: "Já Era". Nunca me doeu tanto ver que uma casa tinha sido vendida.

sábado, 16 de abril de 2011

Quero mais, muito mais





Há dias que começam amenos e nem prometem agitação mas que acabam numa noite louca. Ou foi a vodka, ou a tequilla, ou outra coisa qualquer. O que sei é que foi das melhores noites de sempre. E tenho dito!
Aprendi a esperar absolutamente nada das pessoas, pois nem isso elas conseguem dar.

terça-feira, 12 de abril de 2011

but I'm feeling good...

...because everything feels so right.

Epifania nervosa (não, não sou burra e troquei com crise)

Estou prestes a ter uma epifania nervosa. E não, não sou idiota, confundindo epifania com crise. É mesmo epifania. É ficar elucidada do extremo do nervosismo, é compreender o apogeu desta sensação arrebatadora, e deprimente. É conhecer uma nova dimensão do significado de "não ter mais unhas para roer", de "rebentar a chorar de nervos", de "arrancar cabelos às mãos cheias" (pronto, nem tanto).
E só pode ter mão divina tamanha dimensão de nervosismo. Mão divina, que é como quem diz, mão de um deus danado prá brincadeira!
Nervos de aço, venham a mim!

sábado, 9 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A cura encontra-se em pequenos detalhes

TPM é f*da. 
E três gajas com TPM deveria ser um acontecimento catastrófico de fugir a 7 pés. 
Mas não, resultou numa óptima tarde entre desabafos, compras e parvoíces.
A cura para esta m*rda chama-se Amigas.
E eu tenho as melhores do mundo!*

Sou mulher, tenho TPM, logo mereço mimos!

E os deste mês foram:
 Stradivarius, em Preto
 Stradivarius, em beije
HTC

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Coisas da vida

Se sou nova (demais)? Sou. Se tenho a vida toda pela frente e mil e uma lições para aprender? Sim, tenho. Mas também já aprendi umas quantas, que quase me destruíram. Quase. Mas não. Deixaram-me mais forte, mais fria, mais descrente. 
Mesmo ostentanto uma face de menina, mesmo mostrando ao mundo um riso genuíno e uma "palhaça" constante, eu aprendi. Muito. 
Depois de muitas cabeçadas na parede, depois de muitos maus momentos, depois de ter vivido (e ainda viver) coisas que muita gente (felizmente) não viverá, eu cresci. Aprendi a não abrir a guarda, a manter-me firme, mesmo que por dentro esteja desfeita, pois o que as pessoas melhor sabem fazer (intencionalmente ou não) é desiludir. É magoar. É deixar-nos na m*rda. 
Tornei-me um "Tomé, só acredita se vir ao pé".

terça-feira, 5 de abril de 2011

Dos sonhos...

Não ando a dormir nada, rien, nicles, niente. Ainda ontem deitei-me com as galinhas quase (eram 22h!), e adiantou? Não.
Para além de acordar 500 mil vezes, com tudo, tenho sonhos muito interessantes. O desta noite: sonhei que tinha sido condenada à morte. Creepy. Alguém se atreve a descobrir o significado disto? E já agora a dar-me uma receita pa dormir que nem um bébé, sff.

sábado, 2 de abril de 2011

Verdades Universais

A capacidade que as pessoas têm de nos desiludir é directamente proporcional à capacidade que temos de criar expectativas.
Solução: manter os pés bem assentes em terra.