quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Metas - 2010

E como o ano está a chegar ao fim, e as mensagens grátis também (forretas estranhos, tiram o dinheiro e voltam a dar), vim aqui comunicar que vou fazer um refresh aqui ao meu cantinho. Novo ano, nova vida!
Metas:
- Ano novo, é para começar em grande, por isso vou fazer-me acompanhar de uma garrafa de Vinho do Porto e pessoas que gosto;
- Fazer as cadeiras todas: Pois! Não tenho papás ricos, não ganhei a lotaria e não me adianta muito ir ao BES;
- Continuar a ter altas noitadas: Pois! Desculpem lá, eu fico toleca da cabeça se fico fechada em casa a estudar e só sair para as aulinhas!
- Tirar a carta: Pois! Já faz falta! Um dia chuvoso, e não me apetece ir de bus? Pópóoo! É noite e não quero vir à meia noite para casa porque depois não tenho como me por na alheta: Pópóóooo!
- Perder peso/gordura: Pois! Não quero chegar ao Verão e ter umas coisitas a mais! Então que fazer? Danças, desporto e comida saudável dentro dos meus gostos (a)
- Juntar dinheirinho para o Verão: Pois! Quero ir a concertos e para o Algarve, e isso não custa dois sopros!
E a mais importante de todas:
-NÃO ME APAIXONAR: Pois! Só dá trabalhos e dores de cabeça estar apaixonada com os meus doces 19 anos. Bora la curtir a vida e as amigas e a noite! Gajos? Há muitos meu palerma!

e acho que é só.
Daqui um aninho venho cá dizer o que cumpri (a)

Até 2010, Boas entradas!:D

P.S.: Por favor, não vão naquelas tretas de entrar com o Pé Direito. Entrem com os dois, vão fazer-vos falta, acreditem em mim ;)

sábado, 12 de dezembro de 2009

Reflexões nº3

São 23:14. Tive hoje um ataque de fúria. Agora estou calma, a ouvir Manuel Cruz. Foi preciso levar uma "pancada" para perceber que de facto não vale a pena. Para perceber que nada do que sonhei vale a pena continuar a sonhar. Não existe ninguém perfeito. Nem homens nem mulheres. Não existem momentos perfeitos. As músicas românticas não têm mais significado para além daquele que nós lhe damos. Não existem lugares marcantes, apenas histórias que lá se desenrolaram. E que por isso mesmo se chamam histórias. Coisas que aconteceram e que a probabilidade de se repetirem é ínfima.
Não existem objectos com significado marcante, existe apenas o significado que lhe está associado. Memórias. Imagens, momentos, cheiros que o nosso cérebro gentilmente memoriza e que é nosso trabalho retirar-lhe qualquer valor, para quando nos lembrarmos, não doer. Até agora não tinha sido capaz de perceber e ultrapassar isto tudo. Até agora eu acreditava em verdadeiros contos de fadas e amor eterno. Mas como ele diz, "o amor é eterno enquanto dura". O meu pode não ter acabado, ou sequer ter sido digno de chamar amor, consoante o ponto de vista. Mas o prazo de validade está a ficar cada vez mais curto. E que azar, daqui a uns diazitos já nada me significar. E que azar sentir que estou a começar a ficar cada vez mais fria, mais desnutrida de romantismo, de emoções fortes. E que azar começar a sentir que finalmente sou capaz de enfrentar as coisas de frente, dizer as coisas na frente. E esquecer quem não interessa mais depressa do que demorou a lembrar.