domingo, 19 de fevereiro de 2012

De ti.

Conheces todos os recantos do meu ser. Até os mais discretos tiques que tenho quando estou nervosa. Ah, e os meus silêncios. E os meus suspiros.
Tudo ♥.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Das coisas que detesto #3

Em grandes aglomerados de multidões, pessoas que estão a passar e têm a maldita mania de agarrar quem está no caminho. Ora no braço, ora na cinta, ora nas costas.
Irra, mas não sabem passar sem terem que invadir o espaço pessoal dos outros?

domingo, 12 de fevereiro de 2012

True story

Um homem pode ser perfeito, mas se não sabe escrever bem, ou falar bem, perde todo e qualquer interesse que pudesse vir a ter.
Um homem pode ser simples e discreto, mas se sabe falar bem, ou escrever bem, tudo fica a seu favor. Ganha um je ne sais quois irresistível.
Excepto quando são sugados pela atracção do planeta Friendzone.

"E mesmo que um dia acabe, sei que tive a maior sorte do mundo!"

Escorre uma lágrima. Saudades. Mesmo que não perguntes por mim, eu falo contigo em pensamento. Mesmo que não penses em mim, o meu coração está sempre contigo.
Saudades. Que medo de dizer essa palavra. Que medo de admitir o que vai cá dentro.
Escorre outra lágrima. A vida toma rumos de facto imprevisíveis. Como a minha vida era diferente há um ano atrás. E há oito meses atrás. E há uma semana atrás. No virar do dia, vira o destino. E é como se estivesse confortavelmente sentada numa cadeira de cinema, ver a minha passar sem nada poder fazer. Apenas um espectador sem poder interferir no destino do personagem principal.
E por vezes, a mente divaga, e parece que te vejo virar costas, num Adeus angustiante, como se esse Adeus me roubasse o chão debaixo dos pés. Vejo-te ir embora, de coração apertado, porque me conheces, e sabes o quão abandonada fiquei. É quando a mente recua, e um calor invade-me o peito e aquece-me o coração. Sonho que estou deitada, aconchegada no teu abraço. Que está tudo bem. Que somos só nós e aquele sofá. O nosso mundo.
Escorre a última lágrima. Dói-me o cérebro de pensar.
Vou trabalhar.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

I have a special place to...

...shitty people...
...right here :)

J'ai un petit problème

Sou uma pseudo-blogger na blogosfera, acho. Uma blogger a sério está a par dos blogs que há, há quanto tempo cá andam, ou simplesmente são famosas que dói. Eu não. Confesso que também não me esforço por descobrir como se faz isso. Escrevo sobre amor, sobre amizades, sobre os meus sentimentos, sobre música, sobre moda, sobre rapazes, sobre universidade, sobre qualquer coisa. Falo da minha vida. E quem quiser lê, quem não quiser não lê. Não me deixa de mau  humor um comentário anónimo, e estou pouco me lixando se quem aqui vem gosta ou não do que lê.
Mas pronto, já estou a divagar. O que queria mesmo mesmo mesmo mesmo, era que me explicassem como se encontram os hate-blogs? Tenho que ser uma espécie de stalker e ler todos os comentários de todos os posts? E ver o perfil de toda a gente e entender as entrelinhas o que querem dizer?
É que, epá, eu só li um dois desses e já foi há algum tempo...e até dava prá risota! E se agora me aparecesse um para me fazer soltar umas boas gargalhadas era óptimo para cortar o clima de estudo.
Há alguma alminha caridosa que me aponte um ou me dê pistas?(*riso maquiavélico*).



P.S.: E o dia dos namorados, que está para chegar? Quem vai passá-lo como outro dia qualquer, forever alone ou forever working?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Da amizade

Há coisas que acontecem sem ser por acaso. E penso que é o caso das zangas entre amigos. Dizem que na Universidade se fazem amigos para a vida e eu acredito mesmo que sim. 
Sou finalista, pelo que já passei a fase de "amigas 4ever". Mantenho perto de mim pessoas maduras mas também totalmente loucas, ao mesmo tempo,porque me fazem bem, e porque sem elas a vida era uma seca. Conheci centenas de pessoas neste percurso, deixei de falar com umas quantas, perdi contacto com outras tantas, mas outras ficaram perto.
Especialmente uma. Conhecemo-nos quando caloiras e tínhamos uma amizade histórica. De ano para ano, mantinha-se, e as caloiras queriam sempre ser como nós. Unha e carne. Mas num dos Verões houve a gota de água, zanga feia. Chegamos a ficar sem nos falarmos. Como completas desconhecidas e por paneleirices. Chorei, muito! Quis fugir, desistir, desaparecer. Qualquer coisa que me desse a opção de não enfrentar aquela realidade. Mas fiquei, e tive que aguentar, resistir. E valeu a pena. Aos poucos fomos retomando o que quase havia sido perdido. Foi complicado, pois a confiança é algo frágil. Em passos de bebé, começamos praticamente do zero. Pensamos por vezes que já não nos conhecíamos, que eramos outras pessoas. Mas na verdade, tudo estava como antes. As mesmas pessoas, os mesmos gostos, as mesmas tontices. 
A história de como quase perdi a minha melhor amiga é, ainda hoje, dolorosa, e triste. 
Mas na verdade, serviu para nos fortalecer, para nos provar, a nós mesmas, que havia algo que era mais forte.
Se ainda tenho medo que algo semelhante volte a acontecer? Sim, tenho. E acredito piamente que também ela tenha. Porque quem gosta cuida, quem gosta teme. 
Mas o Futuro ninguém conhece, o Passado está no passado, com cicatrizes que carregam lições. O mais importante é o Agora, o Presente. O mais importante é aprender e crescer, dia após dia, como pessoas. E memorizar as tempestades, para que não se voltem a repetir os mesmo erros.
E curtir. Muito, porque a Vida são dois dias, e um já está a acabar.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012