domingo, 12 de fevereiro de 2012

"E mesmo que um dia acabe, sei que tive a maior sorte do mundo!"

Escorre uma lágrima. Saudades. Mesmo que não perguntes por mim, eu falo contigo em pensamento. Mesmo que não penses em mim, o meu coração está sempre contigo.
Saudades. Que medo de dizer essa palavra. Que medo de admitir o que vai cá dentro.
Escorre outra lágrima. A vida toma rumos de facto imprevisíveis. Como a minha vida era diferente há um ano atrás. E há oito meses atrás. E há uma semana atrás. No virar do dia, vira o destino. E é como se estivesse confortavelmente sentada numa cadeira de cinema, ver a minha passar sem nada poder fazer. Apenas um espectador sem poder interferir no destino do personagem principal.
E por vezes, a mente divaga, e parece que te vejo virar costas, num Adeus angustiante, como se esse Adeus me roubasse o chão debaixo dos pés. Vejo-te ir embora, de coração apertado, porque me conheces, e sabes o quão abandonada fiquei. É quando a mente recua, e um calor invade-me o peito e aquece-me o coração. Sonho que estou deitada, aconchegada no teu abraço. Que está tudo bem. Que somos só nós e aquele sofá. O nosso mundo.
Escorre a última lágrima. Dói-me o cérebro de pensar.
Vou trabalhar.

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