sábado, 29 de dezembro de 2012

Desabafos...

Gosto dele como não saberia nem iria querer saber explicar. Como as flores do sol, como os corais do mar, gosto dele.
Estou a guarda-lo num lugar especial, um lugar que já foi desfeito por tempestades mas que está agora mais tranquilo que nunca. Num lugar que me preenche, que palpita vida a cada olhar.
O tempo ajoelha-se e rende-se perante nós. Escolhe não pesar, não estragar, não dar conta da sua presença.
É-me díficil conseguir descrever pois simplesmente não há nada que seja preciso dizer.
Simplesmente, gosto dele, e pronto.


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

American Apple Pie - The very first

Gosto imenso de cozinhar. Pronto, dá-me prazer, relaxa-me, é a hora do dia que não penso em nadinha. E de vez em quando saem coisinhas jeitosas, como a American Apple Pie deste fim de semana.
Foi a primeira vez que fiz, inclusive a massa:

Toda eu era um boneco de neve, bem como o balcão, e o fogão...

Quase a postos de ir ao forno

Acabadinha de sair do forno 

A hora da verdade.........

Baixinha, mas deliciosa!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Já cheira a Natal

Estou debaixo das mantas, perdida nos pensamentos, a admirar a árvore de Natal. A nossa árvore de Natal. Quem diria que o destino nos iria trazer até aqui. Quem diria que aquela caloira que viste há 4 anos atrás, de camisola borrada e cabelo decorado com cascas de ovos e farinha se iria tornar aquela com quem partilhas a cama todas as noites.
Quem diria que aquele rapaz tímido, de coração despedaçado e de mal com o mundo se iria tornar no homem sem o qual não me consigo ver.
Foram 4 anos de encontros, desencontros, de lágrimas, de cafés, de meses sem falar, de beijos roubados na calada da noite. De ouvir dizer cobras e lagartos sobre alguém que não conheciam nem uma milésima parte. Mas no meio de tanto, eu própria fui-te descobrindo aos poucos, fui arrancando aos poucos as pedras da muralha que rodeava o teu coração. Cada dia era uma batalha à qual eu nunca achava que ia sobreviver. Cada dia me perguntava se valeria a pena, se não era uma batalha perdida, mas no fundo tinha o grilo falante que nunca me deixou desistir. No fundo, ouvia sempre uma voz a murmurar "É ele!".
E a verdade é que tinha razão, eras tu. És tu. Serás tu. Revelaste-te o príncipe encantado e trouxeste contigo o meu próprio conto de fadas. O nosso conto de fadas. Sim, existem muitas bruxas más na nossa história, mas temos também as fadas madrinha certas, e uma vantagem muito grande: neste mundo não há magia nem poções mágicas que nos afastem. Porque uma vez chegados a este patamar, o que nos resta é o futuro. E sei que nos irá sorrir muito.
Amo-te, e sou mais feliz do que achei ser humanamente possível. Mais que isso, só amanhã.
Feliz Natal