sexta-feira, 24 de maio de 2013

O amor não é (sempre) um mar de rosas. Mas anda perto.

Sábado tive casório, e vaidosa que só eu, tinha comprado um vestido verdinho, lindo, frasco, todo ele a gritar Verão, para usar, foi-se a ver, num dia gelado e ventoso que parecia enviado especial do Inverno. Nem chuva faltou. Mas o tempo cá fora foi pouco, a dança lá dentro foi muita e estava-se mesmo à espera que no Domingo ficasse de cama (neste caso de sofá). Eu juro que nunca dormi tanto na vida, nunca julguei humanamente possível dormir tanto: desde a madrugada de Domingo até à manhã de Segunda dormi umas 25h. Pois, a culpa foi da febre...
Mas nem tudo tem um lado mau, serviu para uma dieta forçada, pois só me passou uma sopa que ele me fez no Domingo à noite e uma taça de leite com cereais na Segunda à noite, imediatamente antes de ir dormir de novo.
Portanto, quando em dias normais, eu cozinho e ele lava, esperava-se que, comigo acamada a coisa mudasse de figura. Errado! 
Na Terça à noite, já passava das 22h, chego exausta a casa, numa espécie de ressaca pós-febre, com um dia longo de trabalho e aulas, vou para a cozinha tratar do jantar e vejo duas, DUAS!, pias de louça suja, seca, amontada, que era de bradar aos céus. Em jeito de brincadeira digo-lhe "epa já viste esta cozinha? Que pocilga pah!" ao que me responde com o maior descaramento "A louça é tua! Eu cozinhei no Domingo."
Rebenta a III Guerra Mundial. Então quer-se dizer, a minha pessoa anda doente, a arrastar-se que nem um saco de batatas de um lado para o outro, e por uma vez custava-lhe muito ter arrumado a cozinha em vez de empilhar tudo na banca? Parou-me o cérebro, expulsei-o da cozinha, e pus-me a arrumar tudo, enquanto arranjava braços extra para ir olhando pelo jantar ao lume. Apanhei a roupa, pus a máquina a lavar, mais uma olhadela ao jantar, tudo isto a deitar fumo pelas orelhas e a cuspir diabos. Sirvo o jantar, e comemos, em silêncio. Pede-me desculpa, que lhe tinha dado a preguiça no dia anterior, mas que nunca teve intenção de deixar tudo para mim. 
À noite quando me ia deitar, tinha arrumado o quarto e dobrado a roupa dele e a minha, que estava a acumular desde o casamento. Quis um buraco para me enfiar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Cara Leitora! de nome Jane. como mesmo dizes, o amor não são tudo rosas, temos é de aprender a separar as águas. um forte abraço deste teu leitor que te acompanha e devora o jeito dea minha querida amiga brincar com o Português. e com isto me fico e já agora em jeito de finalizar, digo-te que com a minha amada tbm temos os nossos ques!!e não é por isso que nos deixamos de amar. Amo-a de loucura!

Anónimo disse...

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