quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O sonho comanda a vida. Sem sonhos, não se vive. Sobrevive-se.

Os sonhos podem ter diferentes formas, diferentes dimensões. Os sonhos podem mudar, aos nossos olhos físicos, já que os da alma sabem desde sempre qual o verdadeiro sonho que a comanda. Podemos sonhar com algo, achar que será isso a nossa realização de vida. Aliás, sonhar não paga imposto, podemos ter mil sonhos, e mesmo assim, haver um, um simples e mesmo assim grande sonho, que sem darmos conta, representa em nós o mundo. É esse sonho, tão singelo mas tão forte, o ar que a alma respira, o motor que faz com que a alma sonhe mais e mais. Sem ele, o mundo simplesmente perde a cor, reduz-se a imagens tingidas a preto e branco. Um lugar inóspito, onde simplesmente se tenta sobreviver.
E quem descobre e consegue realizar esse grande sonho, bem, podemos dizer que é completamente feliz. Porque mesmo que lhe faltem os outros pequenos sonhos, mesmo que lhe faltem outros bens, outras conquistas, esta é a mais forte. Esta é a estrela que os guiará sempre a bom porto.
Eu encontrei o meu sonho. Olhando para trás, posso dizer que o destino ou é um brincalhão ou um grande sábio. Esse sonho tem nome, tem um corpo, uma alma extra: a minha. Que a entreguei de bandeja, junto com o meu coração. Eu gosto do meu sonho, e sou feliz. Porque o sonho também gosta de mim.*

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Há pessoas que são simplesmente interesseiras, que só estão presentes e só são doces quando sabem que daí podem obter algo. Há pessoas invejosas, que lançam veneno só porque não conseguem ter o mesmo que as outras.
E ainda que implique falar de boca cheia da vida dos outros sem olhar a consequências, como se fossem autores de uma história qualquer, falam, sem vergonha na cara, sem remorsos.
E pessoas assim encontram-se onde menos se espera: nos amigos mais próximos. Não devia magoar, mas magoa quando se percebe que supostas "amigas" parecem, na verdade, só querer o nosso mal. Parecem ser a corrente forte contra a qual se luta todos os dias. Uma maré inicialmente suave e calma que do nada se transforma num maremoto.
É. Magoa.