Há dias maus. Dias que as coisas não correm lá muito bem, mas que até passam.
E há dias péssimos. Dias que se sente que se é um fracasso, que não se sente satisfeito com nada, que se odeia o curso, que se odeia tudo à volta, as escolhas, as opções.
Há dias que apetece partir tudo, desistir de tudo, fugir de tudo, para bem longe, parar o tempo e so regressar quando tiver tudo bem de novo. Mesmo que não haja nada para estar tudo bem, porque já está tudo bem, simplesmente apetece.
Apetece partir a cara ao gajo do café que pergunta se se vai querer alguma coisa e apetece chamar por um ombro amigo para pode ter alguém a quem fazer queixa de nada.
Há dias que deviam ser riscados do calendário. Dias que previamente se saberia que seriam maus. Então deixava-se a janela fechada, tomava-se uns quantos comprimidos para dormir e só se acordava no dia seguinte, contente por aquele dia não ter acontecido.
Dias em que se insiste em culpar tudo e mais alguma coisa, quando na verdade a culpa de tudo é toda NOSSA.
1 comentário:
Ou sais à mesma. E fazes coisas parvas. Sem importância. E umas quantas asneiras pelo caminho. E falas desmesuradamente. E soltas-te. E melhoras. E é assim. ;-)
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