sábado, 29 de dezembro de 2012

Desabafos...

Gosto dele como não saberia nem iria querer saber explicar. Como as flores do sol, como os corais do mar, gosto dele.
Estou a guarda-lo num lugar especial, um lugar que já foi desfeito por tempestades mas que está agora mais tranquilo que nunca. Num lugar que me preenche, que palpita vida a cada olhar.
O tempo ajoelha-se e rende-se perante nós. Escolhe não pesar, não estragar, não dar conta da sua presença.
É-me díficil conseguir descrever pois simplesmente não há nada que seja preciso dizer.
Simplesmente, gosto dele, e pronto.


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

American Apple Pie - The very first

Gosto imenso de cozinhar. Pronto, dá-me prazer, relaxa-me, é a hora do dia que não penso em nadinha. E de vez em quando saem coisinhas jeitosas, como a American Apple Pie deste fim de semana.
Foi a primeira vez que fiz, inclusive a massa:

Toda eu era um boneco de neve, bem como o balcão, e o fogão...

Quase a postos de ir ao forno

Acabadinha de sair do forno 

A hora da verdade.........

Baixinha, mas deliciosa!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Já cheira a Natal

Estou debaixo das mantas, perdida nos pensamentos, a admirar a árvore de Natal. A nossa árvore de Natal. Quem diria que o destino nos iria trazer até aqui. Quem diria que aquela caloira que viste há 4 anos atrás, de camisola borrada e cabelo decorado com cascas de ovos e farinha se iria tornar aquela com quem partilhas a cama todas as noites.
Quem diria que aquele rapaz tímido, de coração despedaçado e de mal com o mundo se iria tornar no homem sem o qual não me consigo ver.
Foram 4 anos de encontros, desencontros, de lágrimas, de cafés, de meses sem falar, de beijos roubados na calada da noite. De ouvir dizer cobras e lagartos sobre alguém que não conheciam nem uma milésima parte. Mas no meio de tanto, eu própria fui-te descobrindo aos poucos, fui arrancando aos poucos as pedras da muralha que rodeava o teu coração. Cada dia era uma batalha à qual eu nunca achava que ia sobreviver. Cada dia me perguntava se valeria a pena, se não era uma batalha perdida, mas no fundo tinha o grilo falante que nunca me deixou desistir. No fundo, ouvia sempre uma voz a murmurar "É ele!".
E a verdade é que tinha razão, eras tu. És tu. Serás tu. Revelaste-te o príncipe encantado e trouxeste contigo o meu próprio conto de fadas. O nosso conto de fadas. Sim, existem muitas bruxas más na nossa história, mas temos também as fadas madrinha certas, e uma vantagem muito grande: neste mundo não há magia nem poções mágicas que nos afastem. Porque uma vez chegados a este patamar, o que nos resta é o futuro. E sei que nos irá sorrir muito.
Amo-te, e sou mais feliz do que achei ser humanamente possível. Mais que isso, só amanhã.
Feliz Natal 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Passatempos Angel Bijoux

Olá blogosféricos - ou blogoquádricos, como preferirem...piada nerd, eu sei, adiante,

Nunca fiz este género de coisas, mas a pessoa/negócio em questão vale a pena. A Angel, da Angel Bijoux é uma vendedora super simpática e as coisinhas estão sempre a preços anti-crise, e se visitarem a página irão perceber este grande ponto a favor. Adiante!
Estou a divulgar aqui dois passatempos que ela está neste momento a fazer, e em que nenhum deles dá trabalho e podem ganhar coisas giríssimas como vestidos, colares, pulseiras...De bom gosto, claro.

O primeiro passatempo é o de Natal, e transcrevo:

"♥Passatempo Natal♥
Prémios:
♥ Vestido de Noite (Valor de 15€)
♥ Colar Gola (Valor de 5€)
♥ Pulseira Laço (Valor de 3,50€)
♥ Anel Cristalino (Valor de 2€)

Regras:
2) Convidar 5 amigos para seguirem a página onde estes terão de comentar este post referindo por quem foram convidados;
3) Partilhar o Passatempo.

O vencedor será sorteado através do Random.org e poderá escolher o tamanho do vestido (S, M, L e XL).

O Passatempo termina no dia 25 de Dezembro às 23h59.*Portes oferecidos para Portugal e Ilhas. Se reside no estrangeiro e ganhar terá de participar nos portes de envio.
*Boa sorte!"

O segundo, igualmente bom, é o Passatempo Fashion Woman:

"♥Passatempo Fashion Woman♥

Prémio:
♥ Anel Cristalino Púrpura (Valor de 2€)
♥ Pulseira da Sorte (Valor de 1,75€)
Regras:
1) Envia a tua foto mais fashion para angelbijoux@live.com.pt com uma frase que te caracterize;
2) Apela aos teus amigos para colocarem gosto na tua foto;
3) Partilhem o Passatempo.
Para o voto ser validado terá obrigatoriamente que gostar da página da Angel Bijoux: http://www.facebook.com/pages/Angel-Bijoux/156451101119185
A foto que obtiver mais gostos ganhará o prémio.

O Passatempo termina no dia 16 de Dezembro às 23h59.
*Portes oferecidos para Portugal e Ilhas. Se reside no estrangeiro e ganhar terá de participar nos portes de envio*
Boa sorte!"


E pronto, participem, e "se gostaram mostrem aos amigos, se não gostaram, mostrem aos inimigos.;)"

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Da greve, da Polícia e dos idiotas choramingas das pedras

É com grande surpresa, decepção e pesar que tenho lido durante o dia de hoje, no pós-manifestação, os comentários, as crónicas, os ataques que surgem de todas as direções contra a polícia. E com vergonha também, porque ultimamente ser portuguesa não é motivo de orgulho para nada. 
Vejo palavras e grunhidos, desde o mais anónimo ao mais famoso, a atacar com o que pode uma força (des)armada que só não se mete no meio do Povo porque lhe proibiram isso.
E surpreende-me a ignorância, que cada vez mais percebo ser sem limites, da população. "ah eu não atirei pedras e levei nas trombas!" Que pena! Tenho tanta, taanta pena. É que nem foram avisados nem nada antes. "Ah aquele velho levou e coitado nem fez nada!" quem garante isso? O mesmo velho que tem força para levantar uma foice e trabalhar um dia inteiro no campo não tem força (e pobreza de espírito e valores) para levantar um calhau e mandá-lo à Polícia? Ou não tem pernas para se pôr logo após o primeiro aviso?
"ah a polícia devia era ter prendido os que atiraram e não os inocentes!" Sim, porque realmente é muito fácil, no meio de uma manifestação e a tentar não levar com uma pedra nas trombas, memorizar cada rosto de uns quantos energúmenos, muitos deles de cara tapada na hora de serem covardes, para depois irem buscá-los ao meio do povo e prendê-los. Muito fácil, de facto! (Desafio quem defende essa ideia a jogar ao jogo da memória e acertar em todos os pares enquanto alguém, de frente, lhes atirar pipocas à cara. Façam isso e depois digam-me alguma coisa).
Poupem-me! A maioria fala de boca cheia e não faz ideia que essa mesma farda é o que lhes tem prejudicado a vida, que tem cortado tudo, que não os deixa ir embora depois de anos e anos de trabalho para uma sociedade que cada vez os despreza mais. É essa mesma farda que os obrigada a ostentar uma fronte carregada, mas no seio do lar, onde não têm que mostrar nada, lhes trás as lágrimas, a eles e às famílias. Não falem de boca cheia! Pois não sabem que muitos desses mesmos polícias serão obrigados a andar em patrulha nas ruas com 65 anos. Muitos desses polícias não recebem um aumento há anos, não sobem de posto à anos. Muitos desses polícias querem pôr os filhos na Universidade e não conseguem porque o dinheiro não estica, Muitos desses polícias são levados a tribunal porque abusaram da força: deram com o cacetete a um assaltante ou a um violador. E o polícia vai embora com um aviso e quem sabe com menos dinheiro na carteira depois de pagar a indemnização ao assaltante ou ao violador, que sai livre, porque coitadinho levou nas trombas porque estava a fazer boas acções, 
Assim como há maus polícias, há maus manisfestantes, mas isso não faz com que sejam todos iguais. Julgar um todo por uma parte é precisamente do que se queixam que fazem. Os polícias não são robots, são humanos, que também têm sentimentos, e que também têm sofrido muito com esta descida louco para o fundo do poço em que Portugal se encontra.
Se havia polícias na manifestação, foram como cidadãos que são e puderam ir e mostrar a revolta que também sentem, como povo de Portugal que são. Se havia policias a atirar pedras, foram tão idiotas quantos os civis que também atiraram. Mas, mais uma vez, um só não molda um todo. Isso é tão válido como dizer que todos os trolhas são rebarbados, que todos os políticos são mentirosos, que todos os desempregados são preguiçosos e por aí adiante. 
Mas bem, haverá quem concorde com todas estas afirmações, e por essas pessoas lamento muito, pela pobreza de espirito e cultura.
E enquanto isso, só peço, a qualquer entidade superior, que dê só um bocadinho de inteligência e bom senso a esses mesmo ignorantes, porque, como a minha mãe sempre me disse, "Ninguém é pobre senão de juízo!"

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Não tens um estágio porque não tens um curso superior. That's why!

"Boa tarde Elisabete(o meu novo nome!),

Devido a algumas condicionantes do estágio o seu perfil não se adapta ao requisitado.
O programa referente a este estágio exige somente o 12º ano, equivalência ao nível III, pois são as qualificações que o orientador de estágio obtém.
A pessoa que estiver a ser avaliada não pode ter formação superior à do orientador."


Mas...Como é que...Quer dizer...

Não é preciso mais palavras. É assim que o nosso país está, taxa de desemprego sempre a subir, custo de vida cada vez maior, e cada vez menos oportunidades para nós, jovens, dinâmicos, cheios de vontade de fazer algo, de mudar algo, de trazer ar fresco ao nosso país, e não nos deixam...Porque temos um curso superior!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O sonho comanda a vida. Sem sonhos, não se vive. Sobrevive-se.

Os sonhos podem ter diferentes formas, diferentes dimensões. Os sonhos podem mudar, aos nossos olhos físicos, já que os da alma sabem desde sempre qual o verdadeiro sonho que a comanda. Podemos sonhar com algo, achar que será isso a nossa realização de vida. Aliás, sonhar não paga imposto, podemos ter mil sonhos, e mesmo assim, haver um, um simples e mesmo assim grande sonho, que sem darmos conta, representa em nós o mundo. É esse sonho, tão singelo mas tão forte, o ar que a alma respira, o motor que faz com que a alma sonhe mais e mais. Sem ele, o mundo simplesmente perde a cor, reduz-se a imagens tingidas a preto e branco. Um lugar inóspito, onde simplesmente se tenta sobreviver.
E quem descobre e consegue realizar esse grande sonho, bem, podemos dizer que é completamente feliz. Porque mesmo que lhe faltem os outros pequenos sonhos, mesmo que lhe faltem outros bens, outras conquistas, esta é a mais forte. Esta é a estrela que os guiará sempre a bom porto.
Eu encontrei o meu sonho. Olhando para trás, posso dizer que o destino ou é um brincalhão ou um grande sábio. Esse sonho tem nome, tem um corpo, uma alma extra: a minha. Que a entreguei de bandeja, junto com o meu coração. Eu gosto do meu sonho, e sou feliz. Porque o sonho também gosta de mim.*

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Há pessoas que são simplesmente interesseiras, que só estão presentes e só são doces quando sabem que daí podem obter algo. Há pessoas invejosas, que lançam veneno só porque não conseguem ter o mesmo que as outras.
E ainda que implique falar de boca cheia da vida dos outros sem olhar a consequências, como se fossem autores de uma história qualquer, falam, sem vergonha na cara, sem remorsos.
E pessoas assim encontram-se onde menos se espera: nos amigos mais próximos. Não devia magoar, mas magoa quando se percebe que supostas "amigas" parecem, na verdade, só querer o nosso mal. Parecem ser a corrente forte contra a qual se luta todos os dias. Uma maré inicialmente suave e calma que do nada se transforma num maremoto.
É. Magoa.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Do facebook

Quando estás numa relação, os 30 likes nas fotos, provenientes dos mais variados amigos, reduzem-se a 7, e 6 desses são de amigas ou conhecidas.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Bem sei que ando sem rasto, mas a verdade é que o tempo que tenho não é suficiente para vir sempre dar um saltinho cá. Hoje só venho fazer publicidade a uma página (minha) de venda de roupa.
Está em óptimo estado e já não uso, portanto para quê deitar fora se posso simplesmente vende-la a preços bastante mais baixos a quem goste?
Bom, a página é esta Janes Clothes, basta colocar um gosto e passear pelos albúns :)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

"Incha porco!"

Durante 12 anos lectivos correspondentes a 18 anos de vida, sempre tive uma vida desportiva bastante activa. Cheguei à universidade e o único desporto que passei a fazer foi levantamento de copo, e ocasionais corridas, só para fazer de conta que não tinha ficado preguiçosa.
Após uns 4 anos parada, fartei-me mesmo de mim e de ter perdido aquele corpinho tão tonificado que tinha, e inscrevi-me no ginásio da universidade. Após ter andado de um lado para o outro na cidade, a tarde toda, e ter feito um percurso que normalmente demora 30minutos em 15, fui 1 horinha para o ginásio.
O único comentário que tenho a fazer é, e perdoem-me o meu francês: F*DA-SE, DÓI-ME TUDO!!
Sexta feira há mais.
Verão, este ano vamos ver quem manda! Humfp -.-

domingo, 1 de abril de 2012

Das coisas que detesto #4

Pessoas que teimam comigo sobre algo que tenho 10000000% de certeza que estão erradas.
Por exemplo "Pearl Jam vieram a uma semana académica de Faro em 2003 ou 2004 e a Coimbra também à 3 ou 4 anos."
Yeah, sure....

Ah, como eu tinha saudades de brincar contigo, meu querido Português.

Português nosso que estás nos dicionários
Santificadas sejam os teus verbos
Venha a nós a tua gramática
Sejam feitas as tuas rimas
Assim em livros como em pedaços de papel
Conversas nossas de cada dia nos dai hoje
Perdoai-nos as fracas interpretações
Assim como nós perdoamos a quem te tem mal escrito
Não nos deixes cair em más conjugações
E livrai-nos dos ignorantes
Ámen.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Um ano são apenas 365 dias. Um ano é um nada numa vida, é uma poeira num deserto.
Num ano passam muitos ventos, o sol nasce 365 vezes e 365 se põe. Num ano mudam-se muitas vontades, e cada dia é um novo despertar da vida.
Num ano, cada despertar do teu lado era um despertar mais feliz que o anterior. Num ano, cada beijo, cada toque teu, foi-me mais valioso que ouro. Num ano já chorei algumas vezes, por palavras mais azedas, ou por saudades mais apertadas, mas num ano sorri ainda mais. E esse desequilíbrio é o motor verdadeiramente forte em nós. E tu pesas tanto nessa balança.
Tento passar a palavras todas as sensações que me trespassam a alma, todos os pensamentos que passam fugazes no meu cérebro, mas não consigo. A melhor definição é que um dicionário não chega. Nem mil. Não preciso de palavras, não preciso de promessas. Um verdadeiro porto seguro não faz promessas de eternas calmarias aos barcos. Apenas os protege nas tempestades. E é assim que me sinto contigo. Sinto-me uma barquinha, no teus braços seguros.
Que treta de texto. Mas é só para te dizer 'Gosto de ti, muito'. Nada banal, nada de palavras batidas. Apenas 'Gosto de ti'.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

De ti.

Conheces todos os recantos do meu ser. Até os mais discretos tiques que tenho quando estou nervosa. Ah, e os meus silêncios. E os meus suspiros.
Tudo ♥.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Das coisas que detesto #3

Em grandes aglomerados de multidões, pessoas que estão a passar e têm a maldita mania de agarrar quem está no caminho. Ora no braço, ora na cinta, ora nas costas.
Irra, mas não sabem passar sem terem que invadir o espaço pessoal dos outros?

domingo, 12 de fevereiro de 2012

True story

Um homem pode ser perfeito, mas se não sabe escrever bem, ou falar bem, perde todo e qualquer interesse que pudesse vir a ter.
Um homem pode ser simples e discreto, mas se sabe falar bem, ou escrever bem, tudo fica a seu favor. Ganha um je ne sais quois irresistível.
Excepto quando são sugados pela atracção do planeta Friendzone.

"E mesmo que um dia acabe, sei que tive a maior sorte do mundo!"

Escorre uma lágrima. Saudades. Mesmo que não perguntes por mim, eu falo contigo em pensamento. Mesmo que não penses em mim, o meu coração está sempre contigo.
Saudades. Que medo de dizer essa palavra. Que medo de admitir o que vai cá dentro.
Escorre outra lágrima. A vida toma rumos de facto imprevisíveis. Como a minha vida era diferente há um ano atrás. E há oito meses atrás. E há uma semana atrás. No virar do dia, vira o destino. E é como se estivesse confortavelmente sentada numa cadeira de cinema, ver a minha passar sem nada poder fazer. Apenas um espectador sem poder interferir no destino do personagem principal.
E por vezes, a mente divaga, e parece que te vejo virar costas, num Adeus angustiante, como se esse Adeus me roubasse o chão debaixo dos pés. Vejo-te ir embora, de coração apertado, porque me conheces, e sabes o quão abandonada fiquei. É quando a mente recua, e um calor invade-me o peito e aquece-me o coração. Sonho que estou deitada, aconchegada no teu abraço. Que está tudo bem. Que somos só nós e aquele sofá. O nosso mundo.
Escorre a última lágrima. Dói-me o cérebro de pensar.
Vou trabalhar.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

I have a special place to...

...shitty people...
...right here :)

J'ai un petit problème

Sou uma pseudo-blogger na blogosfera, acho. Uma blogger a sério está a par dos blogs que há, há quanto tempo cá andam, ou simplesmente são famosas que dói. Eu não. Confesso que também não me esforço por descobrir como se faz isso. Escrevo sobre amor, sobre amizades, sobre os meus sentimentos, sobre música, sobre moda, sobre rapazes, sobre universidade, sobre qualquer coisa. Falo da minha vida. E quem quiser lê, quem não quiser não lê. Não me deixa de mau  humor um comentário anónimo, e estou pouco me lixando se quem aqui vem gosta ou não do que lê.
Mas pronto, já estou a divagar. O que queria mesmo mesmo mesmo mesmo, era que me explicassem como se encontram os hate-blogs? Tenho que ser uma espécie de stalker e ler todos os comentários de todos os posts? E ver o perfil de toda a gente e entender as entrelinhas o que querem dizer?
É que, epá, eu só li um dois desses e já foi há algum tempo...e até dava prá risota! E se agora me aparecesse um para me fazer soltar umas boas gargalhadas era óptimo para cortar o clima de estudo.
Há alguma alminha caridosa que me aponte um ou me dê pistas?(*riso maquiavélico*).



P.S.: E o dia dos namorados, que está para chegar? Quem vai passá-lo como outro dia qualquer, forever alone ou forever working?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Da amizade

Há coisas que acontecem sem ser por acaso. E penso que é o caso das zangas entre amigos. Dizem que na Universidade se fazem amigos para a vida e eu acredito mesmo que sim. 
Sou finalista, pelo que já passei a fase de "amigas 4ever". Mantenho perto de mim pessoas maduras mas também totalmente loucas, ao mesmo tempo,porque me fazem bem, e porque sem elas a vida era uma seca. Conheci centenas de pessoas neste percurso, deixei de falar com umas quantas, perdi contacto com outras tantas, mas outras ficaram perto.
Especialmente uma. Conhecemo-nos quando caloiras e tínhamos uma amizade histórica. De ano para ano, mantinha-se, e as caloiras queriam sempre ser como nós. Unha e carne. Mas num dos Verões houve a gota de água, zanga feia. Chegamos a ficar sem nos falarmos. Como completas desconhecidas e por paneleirices. Chorei, muito! Quis fugir, desistir, desaparecer. Qualquer coisa que me desse a opção de não enfrentar aquela realidade. Mas fiquei, e tive que aguentar, resistir. E valeu a pena. Aos poucos fomos retomando o que quase havia sido perdido. Foi complicado, pois a confiança é algo frágil. Em passos de bebé, começamos praticamente do zero. Pensamos por vezes que já não nos conhecíamos, que eramos outras pessoas. Mas na verdade, tudo estava como antes. As mesmas pessoas, os mesmos gostos, as mesmas tontices. 
A história de como quase perdi a minha melhor amiga é, ainda hoje, dolorosa, e triste. 
Mas na verdade, serviu para nos fortalecer, para nos provar, a nós mesmas, que havia algo que era mais forte.
Se ainda tenho medo que algo semelhante volte a acontecer? Sim, tenho. E acredito piamente que também ela tenha. Porque quem gosta cuida, quem gosta teme. 
Mas o Futuro ninguém conhece, o Passado está no passado, com cicatrizes que carregam lições. O mais importante é o Agora, o Presente. O mais importante é aprender e crescer, dia após dia, como pessoas. E memorizar as tempestades, para que não se voltem a repetir os mesmo erros.
E curtir. Muito, porque a Vida são dois dias, e um já está a acabar.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Do facebook

"Jóias dos signos. Personalidade dos signos. Carro dos signos. Anéis dos signos. Unhas dos signos."
E merda dos signos não?

domingo, 8 de janeiro de 2012

Entretanto...

Tenho prazer em escrever. É dos poucos hábitos que tenho que não são dispendiosos. Não é regular, mas quando é para ser, é a sério. Gostava de escrever mais, não em quantidade mas em qualidade. E se calhar nem em qualidade, mais em significado, mais em desabafo. Porque por muito que o acto de passar para o papel (computador) o que me vai na alma seja aliviante, nunca é suficiente. Fica sempre aquém do que deveria ser. Fica sempre algo por dizer. Ainda virão os tempos em que nada disto irá acontecer, já não serão precisas palavras, já haverão leitores de pensamentos, de emoções, de dor, e de mais qualquer coisa.
Entretanto, continuo a ficar pelo pouco que sou capaz de "deitar cá pra fora". Continuo sem conseguir dizer tudo o que queria, continuo a desejar saber escrever mais. E continua cá dentro o que gostaria de conseguir dizer-te. Continuam em sentimentos o que não consigo demonstrar em palavras.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Do que me vai no coração

Eu amo a minha mãe e o meu pai de igual forma, mas de forma diferente. Do mesmo jeito que qualquer filho ama o pai e a mãe de forma igual, mas diferente, porque eles são diferentes.
A minha mãe sofre, há já muitos anos de uma doença crónica, a Fibromialgia. Para quem não sabe, esta doença é muito complicada e muito mal entendida - eu própria não entendo. Provoca dor, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Dói tudo, e tudo dói. Usar brincos dói, descascar uma batata dói, usar roupa com costuras salientes dói. É uma doença auto-imune (o corpo não reconhece as próprias células e atacas-as, como se fossem parasitas). Os cientistas não entendem e não conseguem chegar a uma cura milagrosa. A doença ataca essencialmente mulheres, e para além de provocar dores, tem muitos mais efeitos. Tem efeitos no sistema nervoso, no sono, na pele, no sistema digestivo, no cérebro. Basicamente tudo.
Sempre tivemos forma de ser e estar diferentes, o que sempre provocou algumas divergências entre nós. A entrada da minha mãe na menopausa veio agravar ainda mais o feitio dela, assim como a doença. Essa entrada coincidiu com a minha entrada na universidade, e com o início de uma nova fase na minha vida: viver sozinha.
Quem vai viver sozinho cria hábitos próprios, horários próprios. E foi difícil adaptar esses meus novos hábitos, cada vez mais fortes, à vida em casa. Resultado: mais divergências.
Eu amo a minha mãe, amo mesmo, mas por vezes torna-se impossível co-habitarmos o mesmo espaço. Porque somos cada mais diferentes. E eu ralo-me com ela, pois não devia fazer esforços e continua a fazer. Criou paredes em torno de si mesma, as quais nem eu nem o meu pai conseguimos atravessar. Queremos ajudar, queremos poder fazer algo, mas a sensação de impotência é cada vez maior e mais forte.
Esqueci-me de mencionar que sou muito parecida com o meu pai, em tudo. Inclusive na forma de reagir quando não conseguimos algo ou somos ignorados - perdoem o meu francês, mas ficamos fodidos. E isso nota-se nas nossas palavras, nos nossos gestos, no nosso rosto.
A doença vai agravando, a minha mãe vai ficando cada vez mais depressiva, mais pessimista, mais fechada. Eu quero tentar fazer algo, mas é cada vez mais difícil, e cada vez me sinto mais incapaz e mais ignorada. E mais fico furiosa. Cada vez há mais zangas, cada vez passo mais tempo sozinha no quarto.
É uma revolta? É egoísmo? Não sei. Mas cada vez "não dá" mais. E cada vez me sinto pior. Do fundo do coração.
Mas Mãe, eu amo-te. 
I think I know where your false sympathy fits perfectly. In your backspace.